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Notícia

Menos de 27% do público alvo se vacinou contra a influenza

Publicado em 26 de Abril de 2024 07:43

 

 

Está baixa a adesão da população a Campanha de Vacinação contra a Influenza 2024. Apesar de ação ter começado há um mês e o imunizante estar disponível em todas as unidades de saúde, além das salas noturnas de vacinação, apenas 26,85% do publico alvo tomou o imunizante.

O objetivo do Ministério da Saúde é vacinar 90% do grupo prioritário contra a influenza. A vacinação tem como objetivo reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus influenza na população alvo para a vacinação.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza segue até 31 de maio. Os pais ou responsáveis devem estar atentos, pois crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.

A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores e deve ser administrada com cautela em pessoas com alergia severa à proteína do ovo, bem como a qualquer componente da vacina.

Para ampliar a vacinação, a Secretaria de Saúde tem realizado uma busca ativa em parceria com a Secretaria de Educação. As escolas infantis municipais têm solicitado as carteirinhas de vacinação das crianças para que as unidades de saúde façam a conferência de doses faltantes.

Para facilitar a imunização, são organizados dias de vacinação dentro das escolas, sempre com as crianças acompanhadas de um familiar.

Todas as Unidades de Saúde de Botucatu tem doses da vacina contra a influenza. Para se vacinar, basta levar a carteirinha de vacinação e um documento com foto. Menores de idade devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

As 22 unidades de saúde de Botucatu funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Botucatu ainda conta com duas Salas de Vacinação Noturnas, sendo uma no Centro de Saúde Escola (CSE) Vila dos Lavradores (Rua Dr. Gaspar Ricardo, 181 - Vila dos Lavradores) e Policlínica CSI (Rua Rafael Sampaio, 58 – Centro), das 18h às 21h30.

 

Risco de ter dengue grave aumenta na segunda infecção

A dengue é uma doença transmitida por quatro sorotipos de um mesmo vírus, que podem infectar humanos por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. Na maioria dos casos, a doença se manifesta de forma assintomática ou leve, com sintomas passageiros que melhoram em até duas semanas, graças aos anticorpos produzidos pelo organismo e à resposta celular. Os anticorpos e as células de defesa garantem proteção contra infecções futuras por aquele sorotipo que provocou a enfermidade, mas a pessoa continua suscetível aos outros três tipos do vírus, informou o site Noticias Botucatu.

E é exatamente a segunda infecção que mais preocupa os especialistas em relação à dengue, pois a chance de desenvolver uma doença grave aumenta consideravelmente. Décadas de pesquisas apontam que uma das principais razões para esse risco aumentado é o próprio sistema imune. Durante a reinfecção, os anticorpos específicos para o sorotipo antigo até reconhecem e se ligam ao novo tipo, mas muitas vezes não são capazes de neutralizá-lo. Com isso, acabam fazendo o oposto, ajudando o vírus a entrar nas células e se replicar.

“Anticorpos que não neutralizam podem, na verdade, piorar o quadro da dengue. O mesmo ocorre com as células T: as células T de memória formadas na primeira infecção são reativadas na segunda e produzem uma resposta muito mais robusta, mas muitas vezes não conseguem matar as células infectadas. Isso pode contribuir para que o indivíduo fique mais doente”, diz a especialista em dengue e revisora científica do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) Anuja Mathew.

Isso explica por que a comunidade científica internacional estabeleceu que uma vacina contra a dengue precisa ser tetravalente – como a candidata vacinal do Butantan, desenvolvida em parceria com o NIH. Ao proteger contra os quatro vírus ao mesmo tempo, não há risco de o imunizante piorar uma possível infecção.

 


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