Notícia
Vítima de desmoronamento de prédio pode passar por cirurgia
Publicado em 26 de Setembro de 2024 17:09
A mulher de 61 anos que sofreu graves ferimentos com o desabamento de um prédio na Avenida Floriano Peixoto, no dia 24/09, em frente ao supermercado Jau Serve e Lojas CEM, continua internada no Hospital das Clínicas em tratamento para escoriações e diversas fraturas, que estão recebendo atendimento das equipes médicas da unidade.
Segundo boletim do HCFMB sobre o caso, A.M.G. está no Pronto Socorro Referenciado (PSR), em condições clínicas estáveis, sob cuidados e acompanhada por equipes da Ortopedia e Multiprofissional.
A mulher "segue em cuidados assistenciais com possivel programação cirurgia", informa nota do HCFMB encaminhada à Radio Clube FM. No momento A.M.G. está recebendo tratamento para as escoriações e fraturas, que tiveram origem na queda das paredes do antigo casarão que abrigou uma danceteria (Floriano). A mulher chegou a ser encoberta com os escombros do prédio.
As outras vítimas, J.S.J, de 38 anos e R.D.M, de 54 anos já foram liberadas, depois de atendimentos clínicos das escoriações no Pronto Socorro Adulto, na Vila Assumpção.
Na quinta-feira, 26, a área em que ocorreu o desabamento continuava isolada pela Defesa Civil e também pela Polícia Científica. Na manhã de hoje equipes da Policia Cientifica colhiam materiais em busca dos motivos da queda do prédio.
QUAL SERÁ O PRÓXIMO? - A queda do prédio abriu espaço para questionamento sobre a segurança publica nas áreas proximas a prédios antigos e sem manutenção, nas redes sociais dos órgãos de imprensa na cidade.
Os questionamentos são dirigidos à Prefeitura e Defesa Civil, por informações e orientações sobre procedimentos para evitar riscos como os que aconteceram em Julho, (uma queda por obras clandestinas numa reforma, na rua Amando) e no prédio que estava abandonado há uma década, na Floriano Peixoto.
Imóveis indicados como perigosos são citados proximos ao Mercado Municipal, no Centro, na propria Avenida Floriano Peixoto, Tanquinho, Vila dos Lavradores, Lavapés, Vila Antartica entre outros.
A Prefeitura de Botucatu até o momento não se manifestou sobre o incidente e as providencias tomadas para fiscalizar prédios e obras paralisadas na cidade.