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Notícia

Comerciantes proximos ao prédio que desabou analisam processo por lucro cesante

Publicado em 18 de Julho de 2024 07:34

Comerciantes estão analisando a possibilidade de acionar judicialmente os responsáveis pela reforma do prédio que desabou no inicio da semana, na esquina das ruas Amando de Barros e Prefeito Tonico de Barros, por lucros cesantes e prejuizos economicos, desde o incidente. 

Essa possibilidade foi discutida em uma reunião na terça-feira, às 15 horas, com os proprietários do imóvel, o locador que fazia a reforma, Defesa Civil e Bombeiros, quando se discutia a interrupção de tráfego no trecho para derrubada completa do prédio, segundo informou Mauricio Seródio, presidente da Associação dos Lojistas da Amando de Barros, em entrevista na Radio Clube, nesta quarta-feira, 17.

"Ficamos com oito quarteirões bloqueados pela Defesa Civil e Bombeiros, devido ao risco de queda do prédio. Essa discussão sobre lucro cesante foi analisada em reunião que tivemos na terça-feira, às 15 horas, quando discutimos esse fechamento e alternativas. Ao iniciar o processo na Justiça, vamos considerar essa possibilidade", disse. 

8 QUARTEIRÕES - A região proxima à queda do prédio teve 8 quarteirões bloqueados pela Defesa Civil, Semutran e Policia Militar, devido aos riscos de queda e na derrubada completa do prédio. O transito ficou interrompido entre as ruas transversais Visconde do Rio Branco ate a Quintino Bocaiuva, entre as ruas João Passos e Curuzu (vias Norte Sul)

"Parou tudo. O Posto de Combustivel proximo ao Central, não atendeu o dia inteiro na terça-feira e hoje (quarta-feira), só abriu pois propomos o uso da rua lateral que o pessoa conhece como rua do Central, que desviou o transito da Amando de Barros para a Rua Curuzu. Tivemos sim prejuizos desde a manhã de terça-feira e a questão está em pauta quando o processo tiver andamento na Policia Civil", afirmou.

PROPRIETÁRIO - Seródio informou que o proprietário do imóvel que havia locado para uma rede de lojas de roupas, assumiu a derrubada completa do prédio. O locador não se manfestou publicamente até o momento, sobre a queda do prédio e eventual processo de comerciantes por lucros cesantes.

FISCALIZAÇÃO - A Policia Civil investiga a informação de que a obra não teria engenheiro responsável e que os serviços estavam sendo realizados por pedreiros, sem inspeção e responsável técnico. CREA e o setor de fiscalização da Prefeitura de Botucatu não esclareceram se houve falhas nas fiscalizações.

O empresário afirmou que nos ultimos dias ficou impressionado com a quantidade de terra que estavam tirando de dentro do imóvel. "Minhas funcionárias e eu comentamos diversas vezes que a queda poderia ocorrer, pois não parava de tirar terra dos fundos. Não tinha placa de engenheiro responsável pela obra para reclamarmos na prefeitura sobre os riscos", comentou.

 

 


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