Neste mês de fevereiro, termina a gestão, de dois anos, do professor Luiz Fernando Rolim de Almeida, diretor do Instituto de Biociências de Botucatu (IBB), na presidência do Grupo Administrativo do Câmpus (GAC) da Unesp de Botucatu. Seu mandato, ao lado da professora Maria Cristina Pereira Lima, vice-presidente, teve início em 2022. A partir deste ano, seu sucessor será o atual diretor da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), o professor Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza.

GESTÃO - O GAC é formado pelos quatro diretores das Unidades Universitárias que compõem o Câmpus de Botucatu sendo eles: Faculdade de Ciências Agronômicas, Faculdade de Medicina, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia e Instituto de Biociências. É o órgão encarregado de organizar, disciplinar e administrar as atividades comuns, não acadêmicas, e promover as medidas necessárias à sua execução. A presidência do GAC é exercida por dois anos, na forma de rodízio entre os diretores das Unidades Universitárias.

MELHORIAS - Entre as principais conquistas de sua gestão (2022-2024), que foi responsável por administrar um orçamento de R$ 23.724.480,00 do tesouro e R$ 10.413.110,00 de recursos próprios, segundo a gestão, estão:

1 - Melhorias na infraestrutura, especialmente as obras de recapeamento, sinalização e drenagem dos câmpus de Rubião Júnior e Lageado. No total, foram investidos R$ 12.620.209,88 em um trabalho que abrangeu mais de 100 mil metros quadrados;

2 - Implantação do Sistema de Monitoramento e Segurança;

3 - Investimento nos sistemas de água pluvial e na rede de esgoto;

No entanto, quem se utiliza dos câmpus da Unesp de Rubião Júnior e Lageado, em Botucatu, deve ter percebido também outras mudanças, entre elas:

• Reforma do talude (entrada principal do câmpus Rubião Júnior);
• Reforma da rotatória (entrada principal de veículos/câmpus Rubião Júnior);
• Reforma do Centro de Convivência do Câmpus;
• Reforma e adequação do Centro de Convivência Infantil (CCI) Rubião Júnior e Lageado;
• Reforma da Praça da Biblioteca (Câmpus Rubião Júnior);
• Reforma da Moradia Estudantil;
• Reconstrução da ponte da Fazenda Lageado, por meio de um convênio com a Prefeitura de Botucatu (Investimento: R$ 954.419,85).

“Quando assumi, em 2022, ainda enfrentávamos a pandemia da Covid-19 e o nosso planejamento era atacar os principais problemas: asfalto, sistema de monitoramento e segurança e a avaliação das nossas redes de água pluvial e esgoto -  em função do envelhecimento do câmpus. Dessas necessidades, a pavimentação se tornou uma realidade, graças a parceria e com a orientação da Prefeitura de Botucatu. Fomos em busca de projetos, com o apoio das nossas fundações. E, felizmente, quando a Reitoria disponibilizou recursos por meio do seu Plano de Investimento em Obras tínhamos um bom projeto pronto”, lembra o professor Luiz Fernando.

“O POSSÍVEL” - Sobre as outras prioridades, o presidente do GAC justifica que foram renovadas as câmeras e os contratos de vigilância, mas não foi possível ainda implantar o monitoramento das portarias, entre outras demandas de segurança. Já quanto às redes pluvial e de esgoto, ele explica que algumas ações estão sendo feitas, mas dos prédios para a rua. Ainda não houve avanços na estrutura subterrânea.

SERVIDORES - “A capacidade de trabalho não depende somente do presidente do GAC ou dos diretores das unidades, mas também dos servidores técnico administrativos. Se não fosse a compreensão deles sobre as urgências e emergências dos processos licitatórios, de contratação, de pagamento, de fiscalização de obras, nada teria sido possível. Ganhamos algo que o tempo não vai tirar, que são as pessoas comprometidas”, elogia o professor Luiz Fernando. 

ECONOMIA DE ENERGIA - Foram identificadas 9 usinas fotovoltaicas distribuídas por todos os câmpus da Unesp. No entanto, somente os câmpus de Botucatu e Rio Claro tiveram condições de avançar. Foram investidos R$ 31.552.670,04 na usina de Rubião Júnior e R$ 12.696.079,75 na da Fazenda Lageado. Em ambos os câmpus devem ser gerados mais de 5.000 Kv de energia limpa o que vai resultar em economia aos cofres públicos. “A conta de energia elétrica hoje no câmpus gira em torno de R$ 6.8 milhões por ano nos dois câmpus de Botucatu. Com essas usinas, teremos uma economia de aproximadamente 30% a 40%, o que permitirá destinar os recursos para outras demandas”, enfatiza o professor Luiz Fernando.

LAGEADO SEGURO - O atual sistema de funcionamento das vias de acesso à Fazenda Experimental Lageado foi estabelecido para garantir segurança ao patrimônio público, aos estudantes, servidores e usuários externos que frequentam o espaço, a partir da disponibilidade limitada de vigilantes que integram o quadro da Faculdade atualmente;

PLANEJAMENTO - Caso,  futuramente, haja condições administrativas e orçamentárias para uma ampliação no quadro de vigilantes, a Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp poderá estudar a adoção de mudanças no sistema de acesso à Fazenda Lageado. Por enquanto, tal sistema segue em funcionamento, sem previsão de alterações;

Atualmente o acesso à Fazenda Lageado nos finais de semana pode ser feito pela portaria situada à Avenida Universitária, 3780 - Altos do Paraíso.